Home / Política / Lages e a Região Serrana vivem escassez de liderança com força eleitoral pra Câmara Federal!

Lages e a Região Serrana vivem escassez de liderança com força eleitoral pra Câmara Federal!

Lages e a Região Serrana de Santa Catarina, que já ocuparam lugares de destaque no cenário político estadual e nacional — com nomes que chegaram a postos como governador, senador e deputado federal — hoje enfrentam um vácuo preocupante de lideranças com capilaridade eleitoral.

Com a saída de Carmen Zanotto da Câmara dos Deputados, abre-se uma lacuna difícil de preencher. Com forte atuação na saúde e voz ativa em Brasília, deixou um legado e também um desafio: quem assumirá a responsabilidade de representar a Serra Catarinense no Congresso Nacional?

Mesmo os mais otimistas têm dificuldade em apontar um nome natural que reúna força eleitoral, articulação regional e projeção estadual para encarar uma candidatura competitiva à Câmara Federal. Nas ruas, o sentimento é de que não temos um sucessor pronto.

Um dos nomes que ainda aparece com potencial é o do ex-governador e ex-senador Raimundo Colombo. Há quem diga que Colombo teria condições reais de buscar uma vaga na Câmara dos Deputados — e que, em termos de estrutura, conhecimento político e base consolidada, poderia ser o nome mais viável.

No entanto, nos bastidores, o que se ouve é que Colombo ainda aguarda definições em Brasília. Isso porque existe a expectativa de uma possível decisão do Supremo Tribunal Federal que poderia impactar o mandato do senador Jorge Seif. Caso essa vaga seja aberta, Colombo seria o suplente imediato,se o entendimento for segundo colocado que assuma — e aí o foco deixaria de ser a Câmara e voltaria ao Senado.

Enquanto isso, surgem nomes com intenção de se colocar à disposição, mas a percepção geral é de que falta densidade eleitoral e estrutura política. Não basta querer — é preciso reunir condições reais de vitória, algo que, até aqui, ninguém demonstrou.

O risco é claro: a Serra pode ficar órfã de representação federal. E isso tem consequências. Sem um deputado ou deputada com base na região, a voz da Serra em Brasília se enfraquece — e com ela, os recursos, os projetos e a atenção que o governo federal pode dedicar a temas como infraestrutura, saúde, educação e desenvolvimento econômico.

No fim das contas, a pergunta que fica é ainda mais profunda:
A culpa é dos partidos, que não abrem espaço para o surgimento de novas lideranças? Ou dos eleitores, que insistem em renovar a esperança sem renovar os nomes nas urnas?

A resposta talvez seja um pouco dos dois. Mas o resultado já é visível — a Serra vai perdendo espaço e protagonismo político em Brasília.

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *